No Estado do Rio, apenas nos cinco primeiros meses do ano, houve quase três mil crimes violentos letais intencionais. Até o momento, 89 policiais foram mortos. O número de roubos explodiu, assim como o de tiroteios diários e o medo da população. O que aconteceu? Há saídas?
Ainda que o cenário tenha se deteriorado, não há surpresa. Trata-se de uma tragédia anunciada por um modelo de política de segurança pública belicista. A lógica é o controle pelo policiamento ostensivo para resguardar as áreas mais nobres das cidades e “pacificar” as regiões mais vulneráveis, ondem moram os indesejáveis de sempre, isto é, jovens, negros e de baixa escolaridade.
Nesse jogo, todos são vítimas, os policiais que ficam expostos e são mortos e matam, ajudando a alimentar a espiral de violência; os moradores das comunidades pobres, às voltas com as “balas achadas”; e a população em geral, que vê a sua qualidade de vida deteriorar.
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